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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sorocaba é a 17.ª melhor cidade do país para se viver

Notícia publicada na edição de 25/08/2009 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 5 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

  • A cidade ficou em 17ª colocação no País do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal

Pesquisa da Federação das Indústrias do Rio leva em conta emprego, renda, educação e saúde

Viver, estudar e trabalhar em Sorocaba é uma boa opção para quem quer ter qualidade de vida. É o que atesta pesquisa divulgada esta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), responsável pela tabulação do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) nacional, que vem sendo realizada desde 2006. A cidade desponta no 17º lugar, tanto no ranking do Estado de São Paulo quanto no do Brasil, como um dos melhores municípios para fazer a vida. Boituva também está em uma posição confortável, é a 16ª nos mesmos rankings. Aliás, as 20 melhores cidades para se morar no Brasil estão no Estado de São Paulo, conforme o mesmo levantamento. As cidades do Rio de Janeiro não conquistaram ainda o mesmo desempenho e aparecem com baixos índices de desenvolvimento municipal. Dentro do padrão da pesquisa, apenas Niterói (0,8582) e Macaé (0,8604) surgem com bons números, respectivamente, 65º e 57º lugares no ranking nacional.

A pesquisa Firjan leva em conta índices de emprego e renda, educação e saúde. Nos três referenciais, Sorocaba está bem: emprego e renda - 0,9056; educação - 0,8587; e saúde - 0,9127. O somatório dessas características deixa o município com o IFDM de 0,8923. Pela leitura dos resultados, cidades com o índice de desenvolvimento entre 0,8 e 1,0 (caso de Sorocaba e dos 20 municípios paulistas) é considerado de alto desenvolvimento.

A defasagem temporal de três anos entre o IFDM e sua divulgação decorre do fato de serem utilizadas apenas estatísticas oficiais. Com efeito, somente em 2009 foi possível reunir concomitantemente dados dos ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho para o ano sob análise. A metodologia pioneira e única do IFDM distingue-se por ter periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional. Uma das vantagens do IFDM é permitir a orientação de ações públicas e acompanhar seus impactos sobre o desenvolvimento dos municípios.

Por esse índice, São Caetano do Sul é a primeira no Estado e no País, com IFDM de 0,9524. São Paulo ficou em 61º no Estado e 71º no Brasil, registrando índice de 0,8568. Campinas e Jundiaí também ficaram para trás também. Campinas teve IFDM de 0,8762, ficando em 31º no Estado e 30º no Brasil; e Jundiaí registrou IFDM de 0,8746, posicionando-se no ranking paulista em 33º lugar e 34º no Brasil. Veja no quadro, nesta página, os índices das 20 cidades brasileiras com o melhor desempenho.

Censo demográfico

Sorocaba não cresceu apenas econômica e socialmente, o número de habitantes também. Nos dois últimos anos, a cidade registrou cerca de 4,50% de habitantes a mais. Conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta semana, em 2007, Sorocaba contabilizava 559.157 habitantes e, até este ano, 584.313. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Dias Batista Ferrari, esse crescimento foi de aproximadamente 2,25% ao ano e está dentro de uma margem controlável e que permite fazer com que a cidade cresça de forma ordenada, com o acompanhamento da infraestrutura necessária. Para Ferrari, não é interessante para Sorocaba crescer de forma rápida e explosiva, além de sua capacidade de suporte para manter a qualidade de vida de seus habitantes.

Com mais de 580 mil habitantes e frente ao crescimento da qualidade de vida, Sorocaba consolida-se como polo de atração industrial ao mesmo tempo em que se mostra como uma cidade boa para se morar, trabalhar e estudar. Boituva, que está com o índice de desenvolvimento um pouco acima do de Sorocaba, registrou aumento pouco significativo da população, passando dos 40.783, em 2007, para 44.906 boituvenses até este ano. Somando-se as 17 cidades por onde circula o jornal, há um potencial econômico de 1.506.314 habitantes. Só em São Paulo, o IBGE registrou 11.037.593 habitantes. Em Campinas, o número é de 1.064.669 habitantes.

Os censos populacionais produzem informações imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões de investimento, sejam eles provenientes da iniciativa privada ou de qualquer nível de governo, e constituem a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos municípios e em seus recortes internos, como distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanas, cujas realidades dependem de seus resultados para serem conhecidas e terem seus dados atualizados. Veja o quadro com o número de habitantes em cada um dos municípios em que o jornal circula.

As 20 melhores cidades brasileiras para se morar

Enviado por: Luis Fernando de Moraes Sarmento

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